sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Alma de Poeta

Alma de poeta,
Sempre inquieta,
Prestes a versar,

Linhas contidas,
Com lágrimas sentidas,
Dê mim teu lenço para enxugá-las!

Ah! Se minha tu fosses,
Oh! Doce criatura,
Minha alma farta de amargura,
Acreditaria na sorte,
No vento rumo ao norte.

Ah! Se minha tu fosses,
Aceitaria as regras do destino,
Que faz um homem ser como um menino,
Amar sem nada pedir!

Por isto a minha alma de poeta,
Por natureza tão inquieta,
Te chama, chora e espera,
O momento certo para te abraçar,
Um amor eterno te entregar,
Pois é chagada a hora, devo partir!


Tal qual uma corsa,
A suspirar pelas águas,
Por ti suspiras também minha alma!
Que pede, implora por uma trégua,
Que passe a dor deste amor,
E arranque a angustia deste meu coração sofredor!