terça-feira, 21 de setembro de 2010

Delírios

No meio da noite,
Ouço o sussurrar dos ventos,
Nas janelas, açoites...

Um grito ecoa na escuridão,
Aperta o peito, solidão,
Desejos explodem em paixão!

Oh pobre alma,
Que sofre e vaga,
Pede calma!

Delírios de um coração,
Sangra de emoção,
E pulsa sem parar!
Vive uma ilusão perdida,
Numa estrada sem saídas,
Procuras aonde chegar!

Nem tudo está perdido,
Nada foi esquecido,
Ainda há tempo para amar!
Após um dia sempre outro tem,
A vida segue neste vai e vem,
Há sempre um motivo para recomeçar!